Aurora,
A noite agoniza
Com a refulgência do Sol
Setas áureas queimam o horizonte,
Evapora o hialino orvalho.
Acordo iluminado
Pela luz do sol de verão.
Pela janela,
Riscas de sol riscam o ambiente.
Janelas abertas,
A luz transborda na sala
E se derrama por todos os cômodos.
Debruço-me na janela
E lá fico contemplando o jardim.
Sopra um forte vento do norte
Que arranca da minha cabeça
O meu chapéu e minha distração
Vento, és tu que varre o chão
E que traz para mim as ondas do mar
E joga a areia no meu rosto.
O vento balança as copas das árvores
Acaricia as folhas e flores da copa
E aquelas frutas pendulantes
De sabor rosa.
A brisa leva as sementes
Para semear árvores,
Flores,
A minha poesia...
... dano eu a escrever poemas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário