quarta-feira, julho 02, 2008

Nunca foi

Você não quis que fosse pra sempre.

Eu me enganei que haveria algo de eterno,
mas nunca foi, não persistiu.
Nem foi amor,
foi um pequeno intervalo de entretenimento,
um anexo a sua vida.

Brincou de qualquer jeito comigo,
jogou-me de um lado pro outro,
fez o que bem quis
e deixou no relento quando enfadou.

entanto amar é coisa de gente grande.
O que existia era uma menina apaixonada e só,
nada menos raso.
e a paixão é chama de vela,
morre com o vento, sem relutar.

Seu amor foi pouco,
na verdade quando o amor deveria nascer
a fim de ocupar o posto da paixão,
sucumbiu ao desafio.

O que dizia ser amor foi provado
e reprovado na mínima dificuldade,
quando exigia a si abnegar-se.
Nunca recusou servir a si mesma.
Quando eu precisei de você,
nos meus dias mais negros,
você olhou para suas vontades e foi embora.

Obrigado pelo pouco tempo que duraram suas emoções.
Se eu pudesse devolver-lhe o carinho
entregaria com um laço de fita
numa caixa bem bonita.
Iria até pedir que me esquecesse.
Mas quando você lembrou?

2 comentários:

Anônimo disse...

Os ultimos dois versos dizem tudo.
Muito bonita sua poesia!!

Unknown disse...

continuam lindas suas poesias...pena que carregadas de melancolia...e sei que escreves o q sua alma, seu coração sentem....um abraço..