terça-feira, novembro 22, 2016

Prólogo

Te vi como em uma livraria.
Tantas obras, de enfadonhas a instigantes.
Alguns desses volumes folheei,
umas histórias parodiadas.

Vi tua capa e me fascinei.
Li teus olhos e quantos contos estes já leram?
E esse sorriso, quantos já encantou?

Abri essa capa e li tua alma.
Os olhos investigam um fino estrato de história revelada
de um breve prólogo.

Personagens apresentados:
Eu e tu.
De resto, um leve suspense:
Comédia ou romance?
Drama? Aventura?

Ou um texto dadaísta aos garranchos num guardanapo?

És tu um livro que se esquece, ou marca vidas?
É pra guardar
Ou esquecer nalgum banco de praça?

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