Não te é necessário dizer nada,
Ourives de palavras que sou,
Leio tuas reticências qual vocábulos.
Silêncio é flecha gélida
Cuja tua aljava replenas.
Meu amor é teu alvo,
pintado em meu peito despojado.
Antes de teus próximos fonemas,
Permite-me enterrar meu bem querer
Sob a capa de gelo de seu desdém.
Não fale nada,
Pois teus silêncios enganam menos,
São respostas melhores que tuas verdades.
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