quarta-feira, outubro 04, 2006

Ao mais alto

pode-se dizer que esta é a segunda parte do poema anterior. Baseada numa imagem que fiz pra adicionar à minha galeria do Deviantart.

Voa com minha mente,
Sobre a epiderme do dia caminha em teu balão
Territórios extensos, muitos inexplorados.
Cada momento será uma descoberta.

Traspassa nuvens para ver a chuva nascendo,
Deixa o sopro te guiar desleixadamente.
Sinta meu sopro brincar com teus cabelos
E te levar mais alto,
Onde a camada de luz fica mais espessa.

No mais alto, estrelas e cometas moram,
Estique as mãos para tocá-las,
Em sua bolsa guarde um pouco de pó de sonhos
Junto às sete luzes do arco-íris.

Em meu espaço você conhece a liberdade,
A levo sempre para o alto,
Onde o chão jamais a toca,
Ao mais alto que você puder se levar.

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