Deixe-o morrer.
Sacrifique o que me é penoso manter vivo,
já sabemos que não tem mais volta
e estamos gastando tanto fingindo estar vivo este moribundo.
Este é aquele cujas pessoas viram o rosto
e eu viro a face ao vê-lo engolfar nesta lástima sem fim.
Diga-lhe o derradeiro adeus,
você que virou as costas a ele já faz tanto tempo.
Despeça do que um dia foi completo
e hoje está em pedaços, em dor lancinante.
Para mim é um martírio mantê-lo,
por isso eu aceito o fim.
Já desliguei os aparelhos.
Um comentário:
Poxa,foi um dos poemas que mais gostei,pra falar a verdade todos os poemas seus q li foram otimos!!!!
Parabens!!!!
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