quarta-feira, maio 18, 2005

Estrelas!

[poema antigo]

Fim de tarde,
É hora da morte de mais um dia
A noite cobre a terra com seu manto escuro,
A luz do sol some a irradiar outro continente.

Fixo o meu olhar na imensidão do céu,
As estrelas uma a uma aparecem
Parecem brincar de esconde-esconde!
Uma estrela aparece cá,
Outra, acolá.
Daqui a pouco são formadas constelações
Uma a uma, entrando no infinito palco negro.

Cada estrela corresponde a um momento inesquecível,
E as lembranças surgem com cada estrela que aparece,
Vou relembrando de cada alegria que tive,
Antes eu só pensava nas tristezas,
Antes eu não via beleza em nada,
Agora acho nas estrelas motivos para sorrir

Quando se está feliz, parece que elas riem para nós,
Elas realmente entendem o porquê de nossa felicidade.

Quando eu estava taciturno,
A noite para mim era apenas escuridão.
Pois eu não amava
Ou se eu amava, era muito pouco
Para ver que na escuridão da noite,
Há pequenos diamantes que a enfeitam.

Sim, agora meu sorriso torna-se realidade,
Encontrei motivos para me alegrar,
Descobri o verdadeiro valor da felicidade.
Um trecho obscuro do meu caminho se acendeu.

O vento frio da noite acaricia meus pêlos,
Dá uma vontade danada de dormir aqui mesmo,
No relento
E ficar pensando na minha querida amiga,
Sei que uma grande estrela acaba de nascer,
É a lembrança dela.

E eu sempre estarei feliz,
Pois sei que quando a noite chegar,
Estarei aguardando o brilho da primeira estrela,
Pois essa primeira estrela me fará lembrar dela,
E do sorriso dela,
Por isso vejo que as estrelas sorriem para mim.

E ela será eternamente o motivo da minha felicidade,
E o dia inteiro eu sorrirei,
Pois sei que essa estrela estará me esperando toda noite
E que essa estrela jamais morrerá.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá!! Amei essa poesia.Bom...na vedade gosto de todas.Chau,bebê.