O amor é uma daquelas criaturas
Cujas enciclopédias em tempo algum ousaram catalogar,
O mais sábio sequer imaginou,
Passou longe.
O amor é um aventureiro das desventuras,
Encontrou na sorte um escudeiro
E aprendeu com [ou ensinou] a fênix
A sobreviver mesmo depois de morrer.
O amor é um pequeno aprendiz
Dentro de nosso peito.
O amor aprendeu o desvelo,
Aprendeu a fazer cafuné
E a sorrir feliz de uma forma que poucos sabem.
O amor aprendeu sozinho a tabuada,
Aprendeu a dividir antes da subtração
E a somar: um mais um,
Sempre um mais um.
E depois de aprender multiplicar, subtrair.
Na subtração, aprendeu a calar-se,
Recolher-se encolher e a pensar:
Um menos um é nada.
O amor aprendeu a fazer mágica.
Milagres, não ilusionismo;
Aprendeu a dar vida às vidas,
Acreditar que o impossível esconde sempre uma solução.
O amor aprender a sobreviver,
Passou por fomes de carências
E pelo desespero da perda.
Menino travesso,
Aprendeu a brincar com fogo,
Aprendeu a rir dos perigos,
Matou o medo da morte.
Ac cada desafio ficou mais forte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário